segunda-feira, 21 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL- MEU ENVOLVIMENTO

Eu estava realizando a atividade da unidade 1, e uma das questões norteadoras perguntava assim:
- De que maneira você se sente envolvida nesse processo?
Bem, a atividade consistia em responder a algumas questões sobre o texto História, Deficiência e Educação Especial de Arlete Aparecida Bertoldo Miranda, o texto é pequeno, mais esclarecedor, em pouquíssimas páginas explica um pouco da Educação Especial no mundo e no Brasil, desde a Era Pré-Cristã, onde os indivíduos "diferentes" eram abandonados, perseguidos ou eliminados, até o século passado, com o movimento de integração social destes mesmos indivíduos, com o objetivo de integrá-los em ambientes escolares.
Para mim foi ótimo a realização desta atividade, pois, estou inscrita, via minha escola e mantenedora( SME- Canoas), no Curso de Extensão Atividades Físicas, promovido pelo MEC, ainda não iniciei o curso, mas as expectativas são grandes, inclusive com esta retomada da interdisciplina EPNEE. Portanto eu me sinto muito envolvida,porque além da expectativa do início do curso, eu fico pensando como será meu aluno especial, como ele será mesmo fisicamente e emocionalmente. Qual será o meu nível de envolvimento com este aluno, pois, me envolvo emocionalmente com meus alunos, não consigo trabalhar de outro forma! Conscidentemente eu estou retomando as aprendizagens da interdisciplina, no momento em que me preparo para este novo curso.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Para quem lemos/escrevemos?

Vou contar uma historinha:
Há uns 18 anos, eu trabalhava numa escola estadual, e o que vou relatar não aconteceu propriamente comigo, mas serve de exemplo para o que estudamos no módulo 1 de Linguagem e Educação.
Eu tinha uma colega e esta colega tinha um filho frequentando a 3ª série na mesma escola, com uma professora bem tradicional, mas muito querida entre os alunos, e também muito exigente.
Pois bem, esta professora dava muito valor para as redações em portiguês, ela gostava de redações perfeitas e sempre aconselhava seus alunos a primeiro fazerem um rascunho, para depois transcrever para caderno ou folha para entregar.
Um dia, o menino leu para os pais uma redação muito bonita, com um enredo fantasioso, mas bem longa, então a mãe perguntou se era a redação que teria de entregar para a professora, ele disse que não, ele fizera duas redações, a do jeito dele (que ele leu para os pais), e a que ele deveria entregar para o professora pela manhã, com três parágrafos e acentuação impecável.
Este é um exemplo de que mesmo as crianças, têm a noção de que se deve escrever de forma diferente, dependendo da pessoa para quem se escreve e da ocasião.