segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUINTA POSTAGEM- SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Estou atuando no estágio curricular na Sala de Recursos Multifuncionais da minha escola, fui convidada em 2009 para atuar e comecei a fazer alguns cursos. Este ano iniciei o trabalho propriamente dito com os alunos em abril, junto com o estágio; é um trabalho desafiador e novo para mim, mas muito gratificante, trabalho com grupos de cinco alunos ( os grupos foram formados por idades e séries afins), uma vez na semana, no turno inverso da sala de aula. Agora que já se passaram praticamente dois meses de encontros, conheço bem meus alunos atendidos e em alguns casos trabalho individualmente. Durante os atendimentos além de realizar as atividades os alunos conversam muito comigo, geralmente contando situações de suas vidas ou da sala de aula, eu os escuto e tenho o cuidado de não comentar tais assuntos com outras pessoas, pois se confiaram em mim para conversar, é sinal da confiança que já se estabeleceu entre nós.
Como disse os encontros acontecem uma vez por semana, no turno inverso das aulas e as atividades que desenvolvo com estes alunos não são um reforço das aulas, mas sim atividades que desenvolvam nestes alunos suas potencialidades; as atividades são lúdicas e muitas desenvolvidas no computador, pois a sala de recursos onde atuo como professora regente possui internet banda larga. Costumo trabalhar muito com o lego, bem como com a contação de histórias infantis, e todo o trabalho é direcionado para a realidade do aluno em sala de aula, garantindo assim a transversalidade da educação especial no ensino regular segundo consta no
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

QUARTA POSTAGEM- REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA


Minha professora orientadora Gabriela Brabo junto com a tutora Graciela Rodrigues disponibilizaram vários textos no pbworks para que se possível lêssemos e assim podéssemos refletir sobre nossa prática pedagógica. O primeiro que li é um texto retirado do livro: FREIRE, Madalena. Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
Este texto trata sobre o olhar que devemos ter sobre nosso aluno, sobre sua aprendizagem e de como devemos/ podemos educar nosso olhar para esta observação e para tanto estar aberto para esta observação, para se colocar no lugar do outro, neste caso nosso aluno.
Bem refletindo sobre este momento específico, que é meu estágio curricular, penso que estou totalmente aberta para esta observação, que tem acontecido inclusive diariamente para dar conta do meu diário de bordo; tenho observado mais atentamente meu aluno, em como acontece sua aprendizagem, ou quando se frusta por não conseguir realizar alguma atividade, especialmente porque estou realizando meu estágio na sala de recursos multifuncionais e este local necessita de um olhar diferenciado do educador, de ter entendimento sobre cada aluno, inclusive sobre seu histórico de vida.
...Só podemos olhar o outro e sua história se temos conosco mesmo uma abertura de aprendiz que se observa ( se estuda) em sua própria história. ( Freire, Madalena. 1996)
Através da observação atenta sobre meu aluno, reflito sobre minha prática pedagógica e posso mudá-la ou não, pois ela é flexível, assim como um educador deve ser.




segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cadê a certeza que estava aqui?


Na última semana eu comecei a reler alguns textos das interdisciplinas estudadas para teorizar minha prática pedagógica na reflexão do planejamento semanal, pois me deparei com o primeiro texto que lemos no seminário integrador I, de Maraschin, Cleci- Cadê a certeza que estava aqui?
O texto caiu como uma luva para o momento que eu estava vivendo nas minhas reflexões sobre minha prática, pois ele nos fala sobre o que, para que e para quem planejar, que devemos ter estes questionamentos muito vivos na nossa prática, para poder obter um bom resultado e que mesmo assim pode haver desencantamento quanto a nossa profissão.
Pois bem, neste momento de estágio penso que estamos sempre buscando algo e que há dúvidas e também acertos; somente o fato de eu não me acomodar na minha profissão e principalmente neste momento que estou vivendo, já me dá um sossego, um encantamento pelo o que estou fazendo, apesar dos percalços, que são inerentes a vida.