segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O DIÁLOGO COMO ESSÊNCIA DA EDUCAÇÃO E PRÁTICA DA LIBERDADE

"EXISTIR, HUMANAMENTE, É PRONUNCIAR O MUNDO, É MODIFICÁ-LO. O MUNDO PRONUNCIADO, POR SUA VEZ, SE VOLTA PROBLEMATIZADO AOS SUJEITOS PRONUNCIANTES, A EXIGIR DELES NOVO PRONUNCIAR". ( PAULO FREIRE).


Há muito tempo tenho usado a premissa do diálogo na minha sala de aula, na verdade acho essencial o diálogo no trabalho de sala de aula, pois além de ser uma construção para a cidadania , creio que através do diálogo também aprendemos a conhecer as pessoas, e os pequenos te dizem muita coisa em uma conversa, não no sentido de saber da vida deles, mas adquirindo o hábito do diálogo com os alunos, aprendemos a conhecê-los e descobrimos o que eles esperam de nós, seus professores, da escola e da vida.
Portanto adquirindo o hábito do diálogo com nossos alunos, estaremos de alguma forma contribuindo para que eles ao tornarem-se homens, também façam uso do mesmo, para o bom conhecimento das pessoas e do mundo.

Minha observação na turma da Etapa 8- EJA

Para a atividade do poster fiz uma observação de uma turma da etapa 8 da EJA, na EMEF DUQUE DE CAXIAS em Canoas, a saída de campo, minha contribuição para o meu grupo também foi com esta turma. No dia em que observei notei que a maioria dos alunos era de jovens, e apenas um adulto,mas naquele dia estavam faltando alguns alunos, e senti naquela turma muita alegria e entusiasmo pela formatura que se aproxima, aliás tive a impressão de que todos os alunos da EJA, na escola Duque de Caxias, estavam bem introsados e sentindo-se pertencer aquele local, a equipe da noite( professores, coordenador) também pareceu estar bem engajada e com vontade que tudo dê certo, porque aqui em Canoas, neste ano, muitas escolas perderam a EJA, minha escola foi uma delas, então como eu disse para uma colega e usando uma expressão própria da minha escola, "ELES ESTÃO SE PUXANDO"; E na minha opinião estão desenvolvendo uma alfabetização/ ensino crítica, com leitura do mundo destes alunos como nos coloca FREIRE E MACEDO.

domingo, 18 de outubro de 2009

INCLUSÃO SOCIAL

Portal do Mec:
Exame certifica proficiência em língua brasileira de sinais
Sexta-feira, 16 de outubro de 2009 - 15:37
Mais de 5,7 mil candidatos estão inscritos para os exames do programa Prolibras realizado pelo Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). Do total de inscritos, 2.885 farão exames de Certificação de Proficiência no Uso e no Ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e 2.821 de Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa.A prova objetiva será aplicada no próximo dia 25 e a prova prática dia 27, nos 26 estados e no Distrito Federal. Os dois exames se destinam a candidatos fluentes em Libras - surdos ou ouvintes – e que tenham concluído ou que concluam este ano o ensino médio ou superior.O exame objetivo terá 20 questões sobre compreensão da Língua Brasileira de Sinais (formulada em Libras) abordando conhecimentos da língua e da legislação específica; e a prova prática terá duração de 15 minutos: será individual, filmada em estúdio, e tratará de um tema do programa de nível médio ou superior. De acordo com o Edital nº 1/2009, os participantes do exame de proficiência no uso e no ensino da Libras serão avaliados nos aspectos da fluência na língua e competência metodológica para o ensino. A prova prática de proficiência em tradução e interpretação da Libras vai avaliar o candidato sobre quatro competências: fluência em Libras e estruturação textual; fluência em português e estruturação textual.Provas – De acordo com o edital, as provas serão aplicadas em instituições públicas de ensino nestas cidades: Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Maringá, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Vitória, São Luís, Teresina, Santa Maria (RS), São Carlos (SP), São Cristóvão (SE), São Gonçalo (RJ) e Uberlândia (MG).Balanço - De 2006, quando foi criado, a 2008, segundo dados da Secretaria de Educação Especial do MEC, o programa certificou 4.104 pessoas. Deste conjunto, 1.938 profissionais têm certificado para o ensino da Libras e 2.167, para tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais. Ionice Lorenzoni

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O surdo e a sociedade


Confesso que no início do filme me chocou aquele hospital em que Jonas estava, claro para mim é algo natural uma pessoa surda viver em sociedade, quer dizer, fazer tudo o que nós fazemos, pois são pessoas normais, apenas falam de um outro jeito; não consigo imaginar todo o tipo de preconceito que Jonas e sua família passaram, e quero acreditar que no século 21, isto não acontece mais. A luta de Jonas e de sua mãe para que existisse comunicação entre eles é comovente, e me recordo de uma outra mãe, de um outro filme "Mr. Holland- Adorável Professor", que também aborda o assunto surdez e da superação das pessoas, em especial na figura da mãe. Vale a pena assistir!
Quero crer que atualmente "todos" os surdos tenham acesso à escola, seja ela pública e regular ou somente para eles como temos em Canoas( a EMEF VITÓRIA), quero crer que todos eles estejam integrados a sociedade e em busca de todas as suas realizações.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

26 de setembro- Data para Celebrar a Inclusão

A Comunidade Surda Brasileira comemora em 26 de setembro,o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania.
O dia 26 de setembro também marca a data da inauguração da primeira escola para Surdos, em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro,atual INES- Instituto Nacional de Educação de Surdos, tendo como fundador o professor francês Hernest Huet, que era surdo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL- MEU ENVOLVIMENTO

Eu estava realizando a atividade da unidade 1, e uma das questões norteadoras perguntava assim:
- De que maneira você se sente envolvida nesse processo?
Bem, a atividade consistia em responder a algumas questões sobre o texto História, Deficiência e Educação Especial de Arlete Aparecida Bertoldo Miranda, o texto é pequeno, mais esclarecedor, em pouquíssimas páginas explica um pouco da Educação Especial no mundo e no Brasil, desde a Era Pré-Cristã, onde os indivíduos "diferentes" eram abandonados, perseguidos ou eliminados, até o século passado, com o movimento de integração social destes mesmos indivíduos, com o objetivo de integrá-los em ambientes escolares.
Para mim foi ótimo a realização desta atividade, pois, estou inscrita, via minha escola e mantenedora( SME- Canoas), no Curso de Extensão Atividades Físicas, promovido pelo MEC, ainda não iniciei o curso, mas as expectativas são grandes, inclusive com esta retomada da interdisciplina EPNEE. Portanto eu me sinto muito envolvida,porque além da expectativa do início do curso, eu fico pensando como será meu aluno especial, como ele será mesmo fisicamente e emocionalmente. Qual será o meu nível de envolvimento com este aluno, pois, me envolvo emocionalmente com meus alunos, não consigo trabalhar de outro forma! Conscidentemente eu estou retomando as aprendizagens da interdisciplina, no momento em que me preparo para este novo curso.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Para quem lemos/escrevemos?

Vou contar uma historinha:
Há uns 18 anos, eu trabalhava numa escola estadual, e o que vou relatar não aconteceu propriamente comigo, mas serve de exemplo para o que estudamos no módulo 1 de Linguagem e Educação.
Eu tinha uma colega e esta colega tinha um filho frequentando a 3ª série na mesma escola, com uma professora bem tradicional, mas muito querida entre os alunos, e também muito exigente.
Pois bem, esta professora dava muito valor para as redações em portiguês, ela gostava de redações perfeitas e sempre aconselhava seus alunos a primeiro fazerem um rascunho, para depois transcrever para caderno ou folha para entregar.
Um dia, o menino leu para os pais uma redação muito bonita, com um enredo fantasioso, mas bem longa, então a mãe perguntou se era a redação que teria de entregar para a professora, ele disse que não, ele fizera duas redações, a do jeito dele (que ele leu para os pais), e a que ele deveria entregar para o professora pela manhã, com três parágrafos e acentuação impecável.
Este é um exemplo de que mesmo as crianças, têm a noção de que se deve escrever de forma diferente, dependendo da pessoa para quem se escreve e da ocasião.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

7º SEMESTRE- EXPECTATIVAS

Tenho muitas expectativas quanto ao 7º semestre, primeiro porque praticamente é o último semestre com teoria, então esta é a hora de me apropiar da teoria oferecida pelo Curso, e também porque no 6º semestre não fui muito bem, não consegui me dedicar ao curso como deveria, por problemas pessoais, mas não consegui.
Portanto este 7º semestre para mim é a hora da retomada, da virada para que eu aproveite a oportunidade que tive de estudar em uma universidade federal e que eu possa mostrar todo o meu potencial, minha garra em dar a volta por cima e vencer!
As interdisciplinas também são interessantes, estou bem interessada em LIBRAS e EJA, estou certa que vou aproveitar cada momento deste semestre, postando as atividades em dia, fazendo as leituras, refletindo com as colegas e Marcelo, interagindo com professoras e tutoras.
Tenho certeza que será o semestre onde terei mais crescimento no curso até o momento.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O Clube do Imperador e a ética do Professor

Já fazia algum tempo que eu havia assistido o filme "O Clube do Imperador", mas só realizei a atividade agora, e enquanto estava assistindo o filme e mesmo realizando a atividade, pensei em uma situação vivenciada por mim, no final do ano passado e este ano também.
Em 2008, com um 3º ano tive um aluno disléxico( em 5º grau, se é que existe isso!), ele já veio para mim, por sugestão da professora do 2º ano, pois ele foi promovido, lia sílabas bem simples, mas ela junto com a super e a orientadora conversaram comigo, como sou calma, elas sugeriram que eu poderia continuar o trabalho com ele.
Pois bem, o aluno conseguiu se alfabetizar durante o ano ( claro com a ajuda da família), mas tenho consciência que eu ajudei, cumpri com meu dever, e claro fiquei ligada afetivamente com o aluno, a mãe.
Quando chegou a hora de escolher as turmas para 2009, eu escolhi um 3º ano novamente, mas quando cheguei em casa, naquele mesmo dia, me lembrei do aluno, e conclui que meu aluno ainda não havia acabado, pois ele não estava preparado para um 4º ano, mas havia progredido muito em relação ao início do ano. O que fazer?
Refleti, e resolvi continuar com a mesma turma em 2009( sendo que eu ia trocar de turno, ia para a manhã, pois na minha cidade é mais fácil conseguir desdobramento à tarde, e minha filha estava nesta turma, então significa que eu seria sua professora mais uma vez, não é muito fácil, mas enfrentei a situação). Pensei também,na professora que ele teria em 2009 se fosse promovido, é uma ótima professora,mas tem outros métodos; sinceramente ele perderia muito. Então continuo com a mesma turma este ano, e confesso que foi em função do aluno, pois bem,ele continua progredindo, lê textos, sabe diminuir, somar, multiplicar; claro que em muitas atividades eu tenho que adaptar para ele, e em avaliações também, às vezes da forma que está pedindo na atividade, ele não consegue realizar; às vezes fico pensando como será no final do ano, pois este aluno necessita de acompanhamento da professora sempre, precisa de paciência!
Penso que minha decisão influenciou a vida do aluno bem como as expectativas de sua família, visto que ele já vinha de algumas reprovações.
A realidade é que eu também tomei minha decisão, levada pelo coração, mas não me arrependo! Se o que eu fiz, vai influenciar positivamente na vida do aluno, então valeu a pena.

domingo, 22 de março de 2009

EIXO VI- COMPROMETIMENTO

Mais um semestre começando, novas descobertas e desafios, estamos bem próximos da conclusão do curso. Este semestre para mim é sinônimo de COMPROMETIMENTO, esta é a hora de me comprometer e aproveitar ao máximo o que o curso oferece. Penso assim em função da oportunidade que tive com o INTENSIVO DE FÉRIAS, foi um momento de retomada de conceitos, de reflexão, de leituras. Durante as ferias eu estudei, li e reli textos, cheguei ao entendimento; entendimento de que o curso necessita de mais dedicação, mais horas destinatas para leituras e releituras, e também para trocas com as colegas, mesmo que eu tenha que deixar de lado outras coisas, neste semestre e nos próximos, minha opção será primeiro o ESTUDO. Já me organizei: fiz um fichário com as atividades por disciplina e com os textos, me organizei para visualizar as aulas presenciais; senti necessidade de fazer desse jeito, tenho certeza que assim me envolverei com as atividades, bem como com as reflexões que surgirão das leituras e das trocas com os colegas, professores e tutores.