domingo, 5 de dezembro de 2010

Sétima Postagem


O sétimo semestre foi o último antes da prática do estágio, as interdisciplinas contidas nele ( Educação de Jovens e Adultos, Seminário Integrador VII, Didática- Planejamento e Avaliação e Linguagem e Educação) estabeleceram importantes parâmetros para que tal prática acontecesse a contento.

Porém a interdisciplina que mais me marcou foi Educação de Jovens e Adultos, pois o trabalho desenvolvido pela mesma em grupos para a construção do pôster foi motivador.

Em grupo podemos refletir, concordar ou discordar, coletar dados sobre a educação de jovens e adultos, foi ao mesmo tempo uma interdisciplina reflexiva mas também prática; no meu caso observei e coletei dados ( questionário) de duas turmas da EJA, etapa 7 e 8. Depois do trabalho concluído, com o pôster pronto e mais a apresentação final que realizamos no saguão do Gusmão, posso dizer que aprendi muito com tal atividade, realmente a troca para a aprendizagem, para a reflexão é muito benéfica.


Sexta Postagem


No sexto semestre aconteceram as interdisciplinas Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Filosofia da Educação, Questões Étnico- Raciais na Educação: Sociologia e História e Seminário Integrador VI.

Considero todas as interdisciplinas deste semestre importantíssimas, porém, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais foi a que mais contribuiu para que eu começasse a me interessar sobre inclusão, para que pudesse em 2010 realizar meu estágio na sala de recursos multifuncionais da minha escola, pois através das atividades e leituras obtive um conhecimento mais profundo sobre o referido tema.

Adaptar o ensino para alguns alunos de uma turma de escola comum não conduz e não condiz com a transformação pedagógica dessas escolas, exigida pela inclusão. A inclusão implica em uma mudança de paradigma educacional, que gera uma reorganização das práticas escolares: planejamentos, formação de turmas, avaliação, gestão do processo educativo.

( III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores- Ensaios Pedagógicos, 2006)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quinta Postagem
















No quinto semestre as disciplinas Projeto Pedagógico em Ação, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador V, me trouxeram elementos para refletir como se organiza uma escola, seu PPP, seu regimento, como funcionam os sistemas de ensino, as responsabilidades de cada sistema para com a educação.

Na interdisciplina Psicologia da Vida Adulta pude repensar o que é ser um adulto, ou como e quando uma pessoa se torna adulto. Tive acesso também ao pensamento de Erikson, onde ele fala sobre as oito idades do homem, e descobri que me encontro na idade da “integridade do ego versus desesperança”, é uma etapa de sabedoria que será atingida por aqueles que souberem aproveitar os triunfos e desilusões das outras etapas.

No Seminário Integrador V, realizei atividades relacionadas à organização do meu tempo, no sentido de me organizar para maior aproveitamento do curso.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quarta Postagem


No quarto semestre foram desenvolvidas as interdisciplinas: Representação do Mundo pela Matemática, Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, Representação do Mundo pelos Estudos Sociais e Seminário Integrador IV.

Novamente foi um semestre repleto de desafios para mim, pois foram propostas várias atividades que fizeram com que eu refletisse sobre minha prática em relação a ciências, estudos sociais e a matemática.

No seminário integrador IV foi dada como atividade opcional realizar a leitura da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, não li o livro naquele momento, porém posteriormente comprei a obra e tenho-a como um norte na minha caminhada de busca pelo conhecimento.

Que possibilidade de expressar-se, de crescer, vem tendo a minha curiosidade? Creio que uma das qualidades essenciais que a autoridade docente democrática deve revelar em suas relações com as liberdades dos alunos é a segurança em si mesma. É a segurança que se expressa na firmeza com que atua, com que decide, com que respeita as liberdades, com que discute suas próprias posições, com que aceita rever-se.

( FREIRE, p. 91, 2006)

Referência:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 34ª Edição, Coleção Leitura PAZ E TERRA, 2006.





segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Terceira Postagem


No terceiro semestre do PEAD foram ministradas as interdisciplinas: Artes Visuais, Literatura Infantil e Aprendizagem, Ludicidade e Educação, Música na Escola, Seminário Integrador III e Teatro e Educação.

A cada semestre as interdisciplinas se entrelaçavam ainda mais, tanto que uma complementava a outra: nas leituras, nas atividades, nas reflexões.

Creio que cada semestre me desvendava práticas e principalmente teorias ainda não vistas, não significativas para mim, até aquele momento.

Neste semestre reconstruímos os blogs, identificando-o de Blog Portfólio de Aprendizagens ( com tags) onde o registro das minhas reflexões estariam disponíveis tanto para mim ( para construir meu trabalho de final de semestre) quanto para professores e tutores.

Neste semestre também, comecei a construir os conceitos de evidência e argumentação na interdisciplina Seminário Integrador III, a construção desses dois conceitos auxiliaram-me tanto na vida profissional, quanto na pessoal, pois foi importante para mim, ter o conhecimento de como se argumenta, valeu-me para o dia-a-dia.

O fazer teatral também torna possível uma maior compreensão por parte do indivíduo de si e do mundo que o cerca, pois exige uma reestruturação física e mental para tornar materiais e artísticas as idéias que pretende comunicar.

( FUCHS)

Referência:

FUCHS, Ana Carolina Muller. Formas de Abordagem Dramática na Educação.

Disponível em http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/material_mec/eixo3/teatro/abordagem_dramatica.pdf, acesso em 15/11/2010.





domingo, 14 de novembro de 2010

Segunda Postagem


No segundo semestre do PEAD, foram ministradas as Interdisciplinas: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, Escolarização- Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, Fundamentos da Alfabetização, Seminário Integrador II e Infâncias de O a 10 anos.

Todas as interdisciplinas em questão contribuíram para minha formação pessoal e profissional, destacando as teorias psicológicas, a epistemologia genética, os pensadores da educação, cronologia da educação no Brasil, realizar o caminho da escola como tarefa do Seminário Integrador II. Todos os textos do semestre como suas atividades ajudaram na minha construção de saberes e foram pilares para o estágio curricular e o TCC.

Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re) interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo.

( BECKER, 2001, p. 72).

Disponível em http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/material_mec/eixo2/psicologia/pead-psico/epistemologia-genetica/c8.htm. Acesso em 14/11/2010.








Primeira Postagem


No primeiro semestre do PEAD destaco a Interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação como uma das mais proveitosas para minha prática pedagógica, como também para meu aproveitamento no curso, pois até então meu contato com as novas tecnologias tinha sido tímido, com pouco ou nenhum impacto sobre o meu dia-a-dia como pessoa e como profissional.

Contudo, não foi de uma hora para outra que eu comecei a dominar as tecnologias, porém a partir do início do curso e também desta interdisciplina, me senti mais segura para “dominar” o computador, para pensar em estratégias pedagógicas que envolvessem a tecnologia para meus alunos.

Esta segurança também foi sentida ao nível pessoal, me senti mais capaz como pessoa, valorizando-me a mim mesma.

A conexão simultânea dos atores da comunicação a uma mesma rede traz uma relação totalmente nova com os conceitos de contexto, espaço e temporalidade. Do horizonte do eterno retorno das narrativas, e da linearidade das culturas letradas, passamos a uma percepção do tempo, mais do que como linhas, como pontos ou segmentos da imensa rede pela qual nos movimentamos. Vivemos num ritmo de velocidade pura:

( RAMAL, 2000, p.21-24)

Destaco também a Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade como de grande aproveitamento para mim, pois a interdisciplina me possibilitou refletir sobre meu papel como pessoa/ professora na sociedade na qual estou inserida. As leituras obrigatórias e sugeridas da interdisciplina me apresentaram autores dos quais eu sabia a existência, mas que tinha lido pouco ou nada dos referidos autores, dando subsídios para todo o curso.

Referência:

RAMAL, Andréa Cecília. Ler e escrever na cultura digital. Porto Alegre: Revista Pátio, ano 4, nº 14, agosto-outubro 2000, p. 21-24.

Disponível em http//www.idprojetoseducacionais.com.br/artigos/Ler_e_escrever_na_cultura_digital.pdf- acesso em 14/11/2010.





quinta-feira, 29 de julho de 2010

Finalização do estágio


Finalizo o estágio, porém não o ano letivo, meu trabalho na sala de recursos multifuncionais irá continuar, e apesar de algumas das dificuldades enfrentadas posso dizer que a experiência do estágio foi positiva, pois apesar de ser educadora a mais de vinte anos, nunca havia refletido e escrito tanto sobre minha prática. Achei o diário de bordo, o planejamento semanal e a reflexão semanal, ferramentas importantes para o bom andamento do estágio.
No meu caso tive uma professora orientadora e uma tutora que só me apoiaram o tempo todo, atentas a minha caminhada, que disponibilizaram material e leituras que ajudaram nas minhas reflexões, o tempo todo as mesmas me fizeram pensar no que eu estava realizando, instigando, questionando, e muitas vezes eu talvez não tenha dado o retorno esperado na forma escrita, porém todos estes questionamentos serviram para o desenvolvimento do meu trabalho, enquanto estágio e de agora em diante como professora sem ser estagiária e tais inquietações me impulsionaram para continuar pesquisando e estudando sobre o assunto educação especial, que é vasto e muito necessário para o desenvolvimento do meu trabalho.



Dificuldades enfrentadas no estágio


Durante todo o estágio a maior dificuldade que encontrei para realizá-lo efetivamente, foi o modo como a sala de recursos multifuncionais foi implementada na minha escola, questões como: entrevista com a família, encaminhamento dos alunos para a sala de recursos( quais, com que tipo de deficiência), horário disponível para organizar os alunos em grupos( a SME- Secretaria Municipal de Educação, disponibilizou apenas 20 horas para desenvolver meu trabalho); então foi necessário eu me organizar em horário xadrez( duas manhãs e duas tardes) para atender todos os alunos encaminhados. O mobiliário enviado pelo MEC também custou para ser montado, por um bom tempo, inclusive nas duas visitas que recebi da tutora e supervisora, o espaço da sala estava no improviso( mesa, cadeiras, etc).
Todas estas questões foram motivo de muita reflexão e preocupação, pois como o projeto sala de recursos é novo na rede de Canoas há questões para serem reavaliadas e revistas, mas estas questões levantadas por mim neste texto, deveram ser revistas já no 2º semestre.
Já montei uma entrevista para chamar os responsáveis dos alunos para entrevistar e fiz uma relação de todos os alunos com mais de quatro faltas para ligarmos para as famílias virem assinar termo de desistência.
Nas minhas reflexões e preocupações contei com o apoio da professora Gabriela e da tutora Graciela que tiveram durante todo o meu estágio um olhar acolhedor, mas também reflexivo sobre minha prática.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alfabetização na sala de recursos


Trabalho com alunos em fase de alfabetização na sala de recursos, desenvolvo com eles atividades lúdicas, porém sempre relacionadas com alfabetização, seja uma atividade utilizando o alfabeto móvel, ou outra envolvendo escrita espontânea de palavras ou ainda caça-palavras de objetos contidos na sala de recursos, e esta foi a atividade que desenvolvi com a aluna Ana que frequenta o 2º Ano do ensino fundamental e apresenta TGD( tronstorno global do desenvolvimento) na 14ª semana de estágio. A aluna não encontrou todas as palavras da atividade, porém dentro das suas possibilidades ela fez o melhor.


Valorização do relato do aluno

Trabalhei com meus alunos na 13ª semana de estágio a releitura da obra de Candito Portinari "Futebol", a atividade foi bem aproveitada por todos os alunos e na 14ª semana fiz o relato da atividade por parte dos alunos, por que acho importante dar oportunidade para que os alunos falem ou escrevam o que pensam sobre o que fazemos na sala de recursos. Destaco nesta postagem o relato da aluna Bruna sobre a atividade de releitura.

domingo, 25 de julho de 2010

A importância do ensino da arte na sala de recursos

Música na sala de recursos multifuncionais

AQUARELADOBRASIL.ppt

Na semana 5 do meu estágio na sala de recursos da minha escola trabalhei com um ppt, que eu mesma construi contendo a música Aquarela do Brasil de Toquinho.
Os alunos gostaram muito da proposta da atividade e suas produções encontram-se no blog da sala de recursos já mencionado neste blog.

[...] podemos perceber a importância da atividade musical

para o ser humano, cumprindo em uma sociedade as mais

variadas funções, entre as quais poderíamos citar o prazer

estético e lúdico, a adaptação aos valores sociais e a

contribuição para a continuidade da tradição cultural.

( STAHLSCHMIDT, Ana Paula Melchiors. De quem é a

música. Texto da interdisciplina Música na Escola, acesso

ao rooda em 25/07/10)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Atividade utilizando o pbworks

http://saladerecursosemeffarroupilha.pbworks.com/

Esta semana apresentei o ambiente virtual pbworks para meus alunos da sala de recursos. Criei um pbworks para a sala de recursos, o qual o endereço está acima e dentro deste ambiente uma página para cada aluno. Como estamos em rítmo de copa do mundo, o assunto das atividades propostas para o pbworks são relativos a mesma, inclusive os alunos escrevem seu palpite para o jogo do Brasil do dia 2/7 na sua página, fazendo assim um bolão da copa e quem acertar, ganhará uma surpresa na semana que vem.
Os alunos foram receptivos com o pbworks até o momento, e alguns o compararam com o blog, pois também criei blogs para os alunos da sala de recursos.

" TIC s são hoje parte do direito de todos de aprender bem e permanentemente".
http:///pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/tics.html

terça-feira, 8 de junho de 2010

A importância do atendimento individualizado na sala de recursos

Eu atendo em sua grande maioria alunos com deficiência intelectual na sala de recursos da minha escola, e atualmente em grupos de cinco alunos. Porém hoje eu percebi da importância para alguns alunos do atendimento individualizado, foi com a aluna Bruna que apresenta TGD e possui 17 anos, estando na 6ª série do ensino fundamental.
Como hoje faltaram os outros componentes do grupo eu atendi apenas a aluna em questão, e o trabalho transcorreu maravilhosamente bem, principalmente para a aluna, esta foi a conclusão a que cheguei ao termino do atendimento. Para conferir o resultado das atividades de hoje com a aluna aqui está o endereço: http://brunasaladerecursos.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SEXTA POSTAGEM- Consciência do Inacabamento do ser humano

Segundo Paulo Freire o ser humano enquanto ser cultural, tem consciência do seu inacabamento, ele diz: " Onde há vida, há inacabamento"( Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia, p. 50- 2006). Esta situação vivencio diariamente no meu estágio, pois tenho consciência que meus alunos, assim como eu somos seres inacabados, e que estamos em constante processo de evolução na vida. Então neste espaço que trabalho com eles, que é a sala de recursos, procuro contribuir para a construção de vida destas pessoas e não somente passar conhecimentos em um determinado processo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUINTA POSTAGEM- SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Estou atuando no estágio curricular na Sala de Recursos Multifuncionais da minha escola, fui convidada em 2009 para atuar e comecei a fazer alguns cursos. Este ano iniciei o trabalho propriamente dito com os alunos em abril, junto com o estágio; é um trabalho desafiador e novo para mim, mas muito gratificante, trabalho com grupos de cinco alunos ( os grupos foram formados por idades e séries afins), uma vez na semana, no turno inverso da sala de aula. Agora que já se passaram praticamente dois meses de encontros, conheço bem meus alunos atendidos e em alguns casos trabalho individualmente. Durante os atendimentos além de realizar as atividades os alunos conversam muito comigo, geralmente contando situações de suas vidas ou da sala de aula, eu os escuto e tenho o cuidado de não comentar tais assuntos com outras pessoas, pois se confiaram em mim para conversar, é sinal da confiança que já se estabeleceu entre nós.
Como disse os encontros acontecem uma vez por semana, no turno inverso das aulas e as atividades que desenvolvo com estes alunos não são um reforço das aulas, mas sim atividades que desenvolvam nestes alunos suas potencialidades; as atividades são lúdicas e muitas desenvolvidas no computador, pois a sala de recursos onde atuo como professora regente possui internet banda larga. Costumo trabalhar muito com o lego, bem como com a contação de histórias infantis, e todo o trabalho é direcionado para a realidade do aluno em sala de aula, garantindo assim a transversalidade da educação especial no ensino regular segundo consta no
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

QUARTA POSTAGEM- REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA


Minha professora orientadora Gabriela Brabo junto com a tutora Graciela Rodrigues disponibilizaram vários textos no pbworks para que se possível lêssemos e assim podéssemos refletir sobre nossa prática pedagógica. O primeiro que li é um texto retirado do livro: FREIRE, Madalena. Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
Este texto trata sobre o olhar que devemos ter sobre nosso aluno, sobre sua aprendizagem e de como devemos/ podemos educar nosso olhar para esta observação e para tanto estar aberto para esta observação, para se colocar no lugar do outro, neste caso nosso aluno.
Bem refletindo sobre este momento específico, que é meu estágio curricular, penso que estou totalmente aberta para esta observação, que tem acontecido inclusive diariamente para dar conta do meu diário de bordo; tenho observado mais atentamente meu aluno, em como acontece sua aprendizagem, ou quando se frusta por não conseguir realizar alguma atividade, especialmente porque estou realizando meu estágio na sala de recursos multifuncionais e este local necessita de um olhar diferenciado do educador, de ter entendimento sobre cada aluno, inclusive sobre seu histórico de vida.
...Só podemos olhar o outro e sua história se temos conosco mesmo uma abertura de aprendiz que se observa ( se estuda) em sua própria história. ( Freire, Madalena. 1996)
Através da observação atenta sobre meu aluno, reflito sobre minha prática pedagógica e posso mudá-la ou não, pois ela é flexível, assim como um educador deve ser.




segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cadê a certeza que estava aqui?


Na última semana eu comecei a reler alguns textos das interdisciplinas estudadas para teorizar minha prática pedagógica na reflexão do planejamento semanal, pois me deparei com o primeiro texto que lemos no seminário integrador I, de Maraschin, Cleci- Cadê a certeza que estava aqui?
O texto caiu como uma luva para o momento que eu estava vivendo nas minhas reflexões sobre minha prática, pois ele nos fala sobre o que, para que e para quem planejar, que devemos ter estes questionamentos muito vivos na nossa prática, para poder obter um bom resultado e que mesmo assim pode haver desencantamento quanto a nossa profissão.
Pois bem, neste momento de estágio penso que estamos sempre buscando algo e que há dúvidas e também acertos; somente o fato de eu não me acomodar na minha profissão e principalmente neste momento que estou vivendo, já me dá um sossego, um encantamento pelo o que estou fazendo, apesar dos percalços, que são inerentes a vida.



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Primeiro dia de estágio

Planejar para aplicar com alunos as atividades, pensar no referencial teórico para esta prática, depois de quatro anos de estudos, reflexões, leituras, construções em grupo, enfim, após tanto relacionar a teoria com a prática, me sinto preparada para aplicar tal teoria, por exemplo, meu estágio está sendo na sala de recursos, trabalhando com alunos com necessidades educacionais especiais, mais especialmente alunos com deficiência intelectual ( mental) segundo a Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual de 06/10/04, então pretendo me valer muito das leituras e atividades da interdisciplina PNEE para percorrer esta caminhada.

domingo, 11 de abril de 2010

8º SEMESTRE

Estamos iniciando o 8º e penúltimo semestre da nossa caminhada no PEAD, 2010 é o ano do estágio curricular ( o qual estamos iniciando dia 12/04) e do trabalho de conclusão no 9º semestre.
Muita coisa aconteceu desde aquele primeiro dia de aula presencial numa noite fria de agosto de 2006 até a aula de 4ª, dia 07/04/2010.
Dúvidas, incertezas, aprendizagens, reflexões, amizades de colegas, tutoras e professoras.
Posso afirmar que no meu caso foi e ainda está sendo um tempo de aprendizagens, mesmo que em alguns semestres eu tenha atrasado atividades ( que na maioria das vezes foi por problemas pessoais) afirmo que os últimos quatro anos mudaram minha maneira de pensar EDUCAÇÃO, também mudei minha prática pedagógica em função da teoria que foi estudada durante o curso, me tornei mais curiosa em relação ao meu trabalho, investigativa; tenho planos de continuar meus estudos, pois atualmente sou da opinião que um educador não deve deixar de estudar, de pesquisar.
Penso que no decorrer da graduação passei a me valorizar mais, e isto aconteceu também com pessoas do meu convívio, no trabalho.
Quero aqui começar registros de minhas aprendizagens como professora estagiária neste 8º semestre, refletindo sobre elas a cada postagem. Boa sorte para todas nós!